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1.
Rev. bioét. (Impr.) ; 28(4): 693-703, out.-dez. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1155757

RESUMO

Resumo Este estudo propõe identificar que valores morais os estudantes de medicina consideram importantes para sua formação e que valores a universidade tem promovido durante a graduação. Trata-se de estudo quantitativo, descritivo e transversal com 153 estudantes de universidade pública do estado do Rio de Janeiro. Os participantes consideraram respeito, responsabilidade, paciência e humildade como os valores morais mais importantes para a formação médica, e responsabilidade, respeito, paciência e prudência foram apontados como os mais estimulados durante a graduação. Os estudantes reconhecem a importância da educação moral para a formação profissional e se mostram sensíveis ao tema. Por conseguinte, é necessário capacitar docentes e instituir educação permanente para que a formação moral não seja produto da casualidade ou continue à margem dos currículos.


Abstract Este estudo propõe identificar que valores morais os estudantes de medicina consideram importantes para sua formação e que valores a universidade tem promovido durante a graduação. Trata-se de estudo quantitativo, descritivo e transversal com 153 estudantes de universidade pública do estado do Rio de Janeiro. Os participantes consideraram respeito, responsabilidade, paciência e humildade como os valores morais mais importantes para a formação médica, e responsabilidade, respeito, paciência e prudência foram apontados como os mais estimulados durante a graduação. Os estudantes reconhecem a importância da educação moral para a formação profissional e se mostram sensíveis ao tema. Por conseguinte, é necessário capacitar docentes e instituir educação permanente para que a formação moral não seja produto da casualidade ou continue à margem dos currículos.


Resumen Este estudio tuvo como objetivo identificar los valores morales que los estudiantes de medicina consideran importantes para su educación y cuáles de estos valores la universidad ha promovido durante la graduación. Este es un estudio cuantitativo, descriptivo y transversal con 153 estudiantes de una universidad pública en el estado de Río de Janeiro, Brasil. Los estudiantes consideraron el respeto, la responsabilidad, la paciencia y la humildad como los valores morales más importantes para la educación médica. La responsabilidad, el respeto, la paciencia y la prudencia se señalaron como los valores más promovidos durante la graduación. Los estudiantes reconocen la importancia de la educación moral para la formación profesional y son sensibles al tema. Por lo tanto, es necesario planear capacitaciones e instituir una educación permanente para los docentes, para que la formación moral no sea producto de la casualidad ni continúe en la marginalidad de los planes de estudio.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Bioética , Educação Médica , Ética , Princípios Morais , Estudos Transversais
2.
Rev. bras. educ. méd ; 44(1): e021, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092510

RESUMO

Abstract: Introduction: Although mental health is an essential condition for the human development, the scientific literature shows a high frequency of depression and anxiety in university students, mainly among medical students. To contribute to a better understanding concerning medical students' mental health, this study had the following objectives: (a) to estimate the prevalence of indicative scores for anxiety, depression, and for simultaneous anxiety and depression, and (b) to analyze factors associated with these conditions in medical students at a federal university in Brazil. Methods: This is a cross-sectional study including students from a federal medical school in the state of Rio de Janeiro. Participants were enrolled during the first semester of 2015. Mental disorders were assessed with Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). The magnitude of mental disorders and its associated factors were analyzed calculating prevalence rates and unadjusted and adjusted prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95% CI). Results: We analyzed 355 students. Anxiety was the most common condition (41.4%), followed by depression (8.2%), and both anxiety and depression simultaneously (7.0%). After adjustment of multivariate models and considering both gender and age as confounding variables, our results showed a differentiated risk pattern in relation to three outcomes analyzed. Anxiety risk increased with 'feeling alone' (adjusted PR: 1.59; 95% CI: 1.123; 2.259), 'having a history of psychological and/or psychiatric treatment before entering university' (adjusted PR: 1.63; 95% CI: 1.052; 2.542), and 'feeling morally harmed at college' (adjusted PR: 1.66; (95% CI: 1.168; 2.364). Depression risk increased with 'feeling alone' (adjusted PR: 6.84; 95% CI: 2.047; 22.894) and 'having a history of psychological and/or psychiatric treatment before entering university' (adjusted PR: 4.74; 95% CI: 1.790; 12.579). Simultaneous anxiety and depression were associated with 'feeling alone' (adjusted PR: 8.90; 95%CI: 2.075; 38.208) and 'having a history of psychological and/or psychiatric treatment during the medical course (adjusted PR: 3.16; 95% CI: 1.061; 9.439) and before (adjusted PR: 6.01; 95% CI: 2.000; 18.098) entering university'. Conclusion: Anxiety and depression are common conditions in medical students. The main associated factors were therapies for mental health before entering in university, loneliness and lack of respect in interpersonal relationships during the medical course. Therefore, initiatives aiming at better welcoming students and reducing conflicting situations can help minimizing these mental problems during university career, once they have a large impact not only in their quality of life, but also in the way they will deal with their patients in the future.


Resumo: Introdução: Embora a saúde mental seja uma condição essencial para o desenvolvimento humano, a literatura científica mostra alta frequência de depressão e ansiedade em universitários, principalmente entre estudantes de Medicina. Para contribuir para um melhor entendimento sobre a saúde mental de estudantes de Medicina, esta pesquisa teve os seguintes objetivos: 1. estimar a prevalência de escores indicativos de ansiedade, depressão e ansiedade e depressão simultâneas, e 2. analisar os fatores associados com tais condições em estudantes de Medicina de uma universidade federal do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal realizado com 355 estudantes de uma faculdade de medicina do Rio de Janeiro. Os participantes foram recrutados durante o primeiro semestre do ano de 2015. As desordens mentais foram avaliadas com o uso da Hospital Anxiety and Depression Scale (Hads). A magnitude dos transtornos mentais e os fatores associados foram analisados com a obtenção de estimativas de prevalência e de razão de prevalência (RP) não ajustada e ajustada e de intervalos de confiança de 95% (IC 95%). Resultados: Analisaram-se 355 estudantes. Ansiedade foi a condição mais comum (41,4%), seguida de depressão (8,2%) e de depressão e ansiedade simultâneas (7,0%). Depois do ajustamento dos modelos multivariados e considerando tanto gênero quanto idade como variáveis de confusão, nossos resultados mostraram um padrão de risco diferenciado em relação aos três desfechos analisados. O risco de ansiedade aumentou com o fato de se "sentir sozinho" (RP ajustada: 1,59; IC 95%: 1.123; 2,259), "ter histórico de acompanhamento psiquiátrico/psicológico antes de ingressar na universidade" (RP ajustada: 1,63; IC 95%: 1,052; 2,542) e "se sentir moralmente lesado na faculdade" (RP ajustada: 1,66; IC 95%: 1,168; 2,364). O risco de depressão aumentou com se "sentir sozinho" (RP ajustada: 6,84; IC 95%: 2,047; 22,894) e "ter histórico de acompanhamento psiquiátrico/psicológico antes de ingressar na universidade" (RP ajustada: 4,74; IC 95%: 1,790; 12,579). Ansiedade e depressão simultâneas foram associadas com se "sentir sozinho" (RP ajustada: 8,90; IC 95%: 2,075; 38,208) e "ter histórico de acompanhamento psiquiátrico/psicológico durante (RP ajustada: 3,16; IC 95%: 1,061; 9,439) e antes (RP ajustada: 6,01; IC 95%: 2,000; 18,098) de ingressar na universidade". Conclusão: Ansiedade e depressão são comuns em estudantes de Medicina. Os principais fatores associados foram tratamentos para desordens mentais antes do ingresso na universidade, solidão e relações interpessoais problemáticas durante a graduação. Dessa maneira, um melhor acolhimento e uma redução de situações conflituosas podem ajudar a minimizar essas condições frequentes em escolas médicas, uma vez que impactam não apenas a própria qualidade de vida, como também a forma de lidar com os seus pacientes no futuro.

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